Sete meses passaram desde que embarquei, naquele que celebra o vigésimo aniversário de existência, o programa Erasmus.
A cerca de quatrocentos quilómetros de distância, no país vizinho, a capital da cultura europeia em 2002, Salamanca, foi o destino por mim escolhido.
Hoje, passados noventa dias do meu regresso, sonhos, recordações, amizades, cumplicidade não adormeceram e a promessa de uma lembrança eterna não se desvanece…Fica tão somente a nostalgia, a tristeza e uma saudade imensa daquela que é para mim uma cidade imensamente mágica…
Os últimos dias de um aluno Erasmus no país de acolhimento não são de todo os mais fáceis…Bagagem para fechar, gavetas de memórias a guardar, sorrisos a lembrar, palavras a não esquecer, promessas a cumprir…
O confronto com o mundo real é demasiado duro para aqueles que adoptaram uma nacionalidade e vivências diferentes mas é também o marco de uma nova etapa nas nossas vidas.
Uma nova forma de ver este mundo, de estar, de sentir, de valorizar o que nos era indiferente e de ignorar o que não importa mais. Sentir que tudo aqui continua igual, só o nosso interior mudou. Saber que fazemos parte de uma minoria que ansiou um viver diferente e que concretizou um pequeno grande sonho.
Salamanca recebe agora outros “filhos” e prepara-se para proporcionar outras vivências aos estudantes de intercâmbio. Para os que disseram adeus à cidade da cultura, restaram os sentimentos, os abraços, as lágrimas, as fotografias acumuladas nas paredes…
São incontáveis as histórias vividas, os momentos partilhados, as vantagens obtidas.
Fica o desejo de cada vez mais contribuir para um espaço multicultural onde cada um possa oferecer um pouco de si mesmo a outra parte que esteja do lado de lá do globo terrestre.
Vai perdurar sempre a sensação de vazio, de uma saudade incontida mas o programa Erasmus é isto mesmo…Viver uma experiência nos limites, desfrutar do melhor que ela nos oferece e no fim olhar para trás e sorrir. Estar longe daqueles que nos preencheram, mas perto da alma, do coração…
A cerca de quatrocentos quilómetros de distância, no país vizinho, a capital da cultura europeia em 2002, Salamanca, foi o destino por mim escolhido.
Hoje, passados noventa dias do meu regresso, sonhos, recordações, amizades, cumplicidade não adormeceram e a promessa de uma lembrança eterna não se desvanece…Fica tão somente a nostalgia, a tristeza e uma saudade imensa daquela que é para mim uma cidade imensamente mágica…
Os últimos dias de um aluno Erasmus no país de acolhimento não são de todo os mais fáceis…Bagagem para fechar, gavetas de memórias a guardar, sorrisos a lembrar, palavras a não esquecer, promessas a cumprir…
O confronto com o mundo real é demasiado duro para aqueles que adoptaram uma nacionalidade e vivências diferentes mas é também o marco de uma nova etapa nas nossas vidas.
Uma nova forma de ver este mundo, de estar, de sentir, de valorizar o que nos era indiferente e de ignorar o que não importa mais. Sentir que tudo aqui continua igual, só o nosso interior mudou. Saber que fazemos parte de uma minoria que ansiou um viver diferente e que concretizou um pequeno grande sonho.
Salamanca recebe agora outros “filhos” e prepara-se para proporcionar outras vivências aos estudantes de intercâmbio. Para os que disseram adeus à cidade da cultura, restaram os sentimentos, os abraços, as lágrimas, as fotografias acumuladas nas paredes…
São incontáveis as histórias vividas, os momentos partilhados, as vantagens obtidas.
Fica o desejo de cada vez mais contribuir para um espaço multicultural onde cada um possa oferecer um pouco de si mesmo a outra parte que esteja do lado de lá do globo terrestre.
Vai perdurar sempre a sensação de vazio, de uma saudade incontida mas o programa Erasmus é isto mesmo…Viver uma experiência nos limites, desfrutar do melhor que ela nos oferece e no fim olhar para trás e sorrir. Estar longe daqueles que nos preencheram, mas perto da alma, do coração…
In Crónica Erasmus, Académico